A Aston Martin está determinada a dissipar as nuvens sombrias que pairaram sobre seu horizonte nos últimos anos. Suas últimas cartadas incluem o lançamento do incrível DB12 e a aquisição de 17% de suas ações pela gigante chinesa Geely. Agora, a marca britânica pretende desafiar o domínio da Ferrari como nunca antes.
Não poderia haver momento mais simbólico para um lançamento dessa magnitude do que em 2023, quando a Aston Martin celebra seus 110 anos de aristocrática existência. Há 75 anos, o icônico DB foi introduzido pela primeira vez, marcando um marco na história da marca. Entre todos os supercarros que saíram de suas instalações ao longo de três quartos de século, qual se destaca como o melhor? A resposta é quase unânime: o lendário DB5 – e não apenas por ter sido imortalizado nas aventuras de James Bond em serviço de Sua Majestade.
Aston Martin DB12: Superando Expectativas e Desafiando os Gigantes
A Aston Martin está pronta para conquistar o coração dos entusiastas e deixar seus concorrentes para trás com seu novo lançamento, o DB12. Com um impressionante motor V8 biturbo de 680 cv sob o capô, este carro promete uma experiência inigualável na estrada. E a melhor parte? Ele supera seus rivais, a Ferrari Roma e o McLaren GT, com seus 60 cv adicionais.
Este ano é particularmente simbólico, já que a Aston Martin celebra seu 110º aniversário em grande estilo. Há 75 anos, o lendário DB fez sua estreia, marcando um marco inesquecível na história da marca. Entre todos os supercarros que saíram da fábrica, o DB5 continua a ser o favorito – e não apenas porque James Bond já o pilotou.
O DB12 é muito mais do que apenas potência bruta. Seu pico de torque de 80 kgfm em uma ampla faixa de rotação, juntamente com uma aceleração de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos e uma velocidade máxima de cerca de 325 km/h, proporcionam uma experiência emocionante nas estradas.
A equipe técnica da Aston Martin demonstra sua excelência ao instalar dois turbocompressores maiores e melhorar o sistema de arrefecimento. As entradas de ar na carroceria foram ampliadas em 56%, garantindo que o motor respire livremente, sem esforço.
O câmbio automático de oito marchas foi meticulosamente ajustado para entregar trocas de marchas ágeis e extrair o máximo de potência em altas rotações. Embora funcione na maior parte do tempo de forma impecável, é possível que, em certas situações, segure uma marcha por um pouco mais de tempo do que o desejado. Felizmente, um simples toque nos paddle-shifts resolve esse “problema”.
No coração da fabulosa Riviera Francesa, o DB12 ronrona suavemente, aguardando sua vez. Com os fotógrafos prontos para a ação, as próximas horas prometem diversão ao volante. A direção surpreende com sua precisão, tornando as curvas sinuosas um verdadeiro deleite. Agradecemos pela presença dos apoios laterais nos bancos esportivos, que mantêm o motorista seguro, mesmo em curvas mais ousadas.
O DB12 adota a configuração clássica de transeixo, com o motor na dianteira e a tração na traseira. Essa distribuição equilibrada de peso o torna ágil e eficaz nas curvas de alta velocidade. Os novos amortecedores eletrônicos da Bilstein oferecem uma suspensão mais firme, proporcionando um controle superior.
Marek Reichman, chefe de design da Aston Martin, descreve o visual do DB12 como uma versão musculosa do DB11. Com 4,72 metros de comprimento, 2 metros de largura e menos de 1,3 metros de altura, este supercarro exala elegância. A carroceria de alumínio mantém seu peso em 1.788 kg, enquanto um Porsche 911 GT3 pesa cerca de 1.430 kg.
Comparado ao DB11, o DB12 é um pouco mais curto, mas mais largo e alto. A distância entre os eixos permanece a mesma, proporcionando um equilíbrio perfeito.
O interior do DB12 é um santuário de luxo e conforto, embora a falta de um head-up display seja notável. O sistema de multimídia com duas telas de 10,25” funciona bem, mas o sistema de navegação pode apresentar alguns problemas. No geral, o interior é uma fusão de requinte e tradição, ideal para uma escapada romântica de fim de semana.
O som do motor é uma sinfonia que satisfaz até os ouvidos mais exigentes, harmonizando-se perfeitamente com a paisagem deslumbrante da Riviera Francesa. Nas ruas estreitas, o DB12 revela sua única limitação – a incapacidade de girar as rodas traseiras para facilitar manobras.